Existem diversas opções de óleos, e devemos ter atenção na correta utilização de cada um,
visando a não modificação da estrutura química destes, que resultam na perda de seus
benefícios e na formação de acroleína, uma substância química nociva que é produzida
quando um óleo é aquecido à temperaturas além da que suporta. Os óleos, apesar de
importantes para a absorção de vitaminas lipossolúveis (A,D,E e K), devem ser consumidos
com moderação, pois cada grama ou mL fornecem 9kcal.
O ideal é alterar a utilização dos óleos, pois cada um possui suas particulares em relação a
composição química, além de compostos bioativos que atuam como antioxidantes.
– Óleo de linhaça: possui ômega 3, possui polifenóis, é anti-inflamatório e antioxidante. O ideal
é não submeter ao aquecimento, podendo ser utilizado em saladas e na finalização de
preparações quentes, como legumes e carnes;
– Azeite de oliva extra virgem: ideal para temperar saladas, finalizar preparações assadas e
cozidas, pois em altas temperaturas torna-se uma gordura saturada. É uma excelente gordura;
– O óleo de abacate: é uma excelente fonte de ômega 9, e possui beta-sitosterol, um composto
bioativo que pode auxiliar na perda de peso. É uma excelente opção para saladas ricas em
alimentos fontes de carotenoides, pois potencializa a absorção destes (tomate, cenoura,
brócolis, espinafre). O ideal é não aquecê-lo;
– Óleo de girassol: além de possuir vitamina E, um potente antioxidante e auxiliar do sistema
imunológico, suporta temperaturas mais elevadas, como cozimentos.
– Óleo de gergelim: possui ômegas 6 e 9, e é um excelente antioxidante, por possuir sesamina,
sesamolina e sasamol. O ideal é que não seja submetido à altas temperaturas.
– Óleo de coco: possui alta quantidade de gorduras saturadas, entretanto, também possui boas
quantidades de TCM, um tipo de gordura que é facilmente metabolizada. Suporta altas
temperaturas, como bolos e cozimento, podendo também ser utilizado em saladas e iogurtes.