Graças ao intenso ritmo de trabalho, preocupações com a economia, política, violência e
demais questões que estão em pauta na atualidade da sociedade contemporânea, o número
de indivíduos estressados é alto. Associado ao estresse, estão os hábitos alimentares
inadequados e o sedentarismo, desregulando cada vez mais o painel endócrino-metabólico
destes indivíduos, fazendo com que os mesmos estejam nos grupos de risco para o
desenvolvimento de doenças, como doenças cardiovasculares e diabetes.
Dentre os hormônios que se destacam no estresse e na obesidade, está o cortisol, cujo
aumento crônico é responsável por diversas disfunções orgânicas, como o aumento do apetite,
e consequentemente, da ingestão alimentar e da prevalência de sobrepeso e obesidade na
população.
Dentre outras repercussões geradas pela elevação crônica de cortisol, podemos citar a inibição
de uma importante enzima chamada AMPK, que quando inibida pelo alto nível de cortisol,
gera consequências como:
– maior acúmulo de gordura corporal, inclusive também no fígado, podendo levar a uma
esteatose hepática, que se não identificada, pode evoluir para cirrose futuramente;
– aumento de gorduras no sangue, caracterizando as dislipidemias (hipercolesterolemia,
hipertrigliceridemia, por ex)
Como em nosso organismo tudo é muito complexo, se pensarmos em aumento de gordura
corporal, principalmente na região central, logo estes indivíduos possuem maior resistência a
insulina, e sem dúvidas, maior risco para o desenvolvimento de diabetes mellitus tipo 2. E o
diabetes, SE NÃO bem controlado, pode gerar outros agravos, como: dificuldade de
cicatrização (comumente levando a amputações), fraqueza, apetite elevado, cegueira,
insuficiência renal, etc.
Seguindo neste raciocínio, se há aumento de gordura corporal associado à inflamação causada pelo cortisol e as demais citocinas inflamatórias estimuladas por ele, essa gordura em excesso pode ser oxidada e começar a acumular-se nos vasos sanguíneos, o que em simples palavras significa que: o excesso de gorduras no sangue pode sofrer alterações danosas, e acumulando-se nas artérias, pode (muito provavelmente) formar as placas de ateroma, que impedem a adequada circulação sanguínea, sendo um fator de risco para as doenças cardiovasculares.
Tudo isso é apenas um pouquinho do que a ciência já descobriu, portanto, reequilibre sua
alimentação, exercite-se mais, mude seu estilo de vida, seja mais calmo (a), durma bem e viva
leve.
Marque sua consulta para uma avaliação nutricional e receba seu planejamento alimentar individualizado: (21) 99845-6132 / 2255-6132 .